domingo, 24 de julho de 2016

Velocidades, acelerações e distâncias dos esportes

Ana Caroline, Milena, Laísa, Jeiseane, Poliana, Renan

Resumo: o trabalho tem em si as informações sobre as velocidades, acelerações e distâncias no esporte, fala de alguns esportes e seus recordistas, suas características, tempos das atividades esportivas e algumas de suas acelerações.
Palavras - chave: Esporte, velocidade, aceleração e recorde.

Seja no futebol, salto a distância, vôlei, corrida e etc. Não importa qual for a modalidade, para se ter bom proveito e obter bom desempenho, se usa a física a favor! Para tirar proveito da física os atletas e seus treinadores têm que ter alguns pontos chaves. Aqui destacamos alguns esportes como:

O futebol: é um desporto de equipe jogando entre dois times de 11 jogadores cada um e um árbitro que se ocupa da correta aplicação das normas, e é considerado o desporto mais popular do mundo, pois cerca de 270 milhões de pessoas participam, a velocidade é uma das capacidades mais importantes no futebol, esta capacidade motora deve ser vista como componente parcial das oxigênias complexas necessárias para o futebol, um detalhe importante é que a força e a velocidade são componentes que se interagem.
Na história do futebol alguns jogadores ficaram famosos por seus tiros enviesados, que surpreendem os goleiros ao mudar subitamente o rumo, a bola chutada subiu demais, passando por cima da barreira formada a uma distância de 10 metros, se ela continuasse nessa trajetória iria para fora do campo, mas a bola fez uma curva no ar e parecia perder a força, surpreendendo o goleiro, que nem teve tempo de saltar antes que ela caísse, esse gol classificou o Brasil para a disputa da copa do mundo, feito pelo meio-esquerda apelidado de Pelé, houve ainda o chute do lateral esquerdo Rony, com velocidade de 222 km/h, mas não foi medido oficialmente, chegou a essa velocidade por calcular a velocidade média que a bola atingiu para percorrer 16,5 metros em menos de 27 centésimos de segundo.
O tempo de cobrança varia de jogador para jogador e da distância que ele tem sobre a bola, o Dida, tinha uma boa estratégia pois sabendo sobre o seu tempo de reação, o que ele fazia era dar um salto para frente, de quase um metro, se olhamos  o goleiro no centro do gol, a bola na marca do pênalti e um dos cantos enxergamos um triângulo retângulo, ele simplesmente diminuía a altura, a envergadura do Dida é de 3 metros, mesmo o cobrador imprimindo uma velocidade maior a bola, ele teria mais tempo, e o cobrador uma “brecha” menor se não cobrar o pênalti bem alto, pois a resistência e a gravidade retardam a bola, mas mesmo se o cobrador tentar enganá-lo o Dida vai pegar, pois os árbitros deixam ele fazer o salto, porém ele tem que adivinhar o canto ou o meio, pênalti não convertido é culpa do cobrador mesmo!
            Umas das qualidades mais importantes para um goleiro é o tempo de reação, que é o tempo em que o indivíduo percebe o estímulo até o momento em que ele inicia uma reação motora a este, para um goleiro por exemplo ele tinha de perceber a ação do jogador atacante, como um chute, uma cabeçada, e a partir daí iniciar o movimento para tentar executar a defesa, o tempo de reação é uma qualidade treinável, pois é um movimento voluntário, um goleiro com bom tempo de reação pode levar grande vantagem sobre o atacante em diversas situações, entre elas as jogadas cara a cara.

A corrida dos 100 metros rasos: é uma modalidade olímpica de corrida de velocidade no atletismo, as mais curtas das distâncias disputadas em ar livre é também uma das mais populares modalidades do esporte, que dura por volta 10 segundos no masculino e 11 no feminino, disputada numa pista de 400 metros, os atletas largam de blocos firmados no chão ao som de um sinal de partida e correm dentro de raias demarcadas na pista, a velocidade máxima dos atletas é alcançada entre os 50/60 metros de distância total.
Apenas dois já aceleraram até o limite de 43,9 km/h. O primeiro foi o americano Maurice Greene, sustentando a velocidade máxima por 10 metros, em 1999, numa prova de 100 metros rasos em Roma, e o jamaicano Bolt, que foi além, pulverizou o recorde mundial sustentando os 43,9 km/h por 30 metros – quase um terço da prova, que só precisou de 21 passos para atingir esse limite.
O recorde mundial pertence a Usain Bolt, da Jamaica, obtido durante o Campeonato Mundial de Atletismo em Berlim na Alemanha, em 16 de agosto de 2009, com a marca de 9,58 segundos, entre as mulheres, ele é de 10,49 segundos e pertence a norte-americana Florence Griffith Joyner em Indianápolis, Estados Unidos, em 16 de Julho de 1988, além do recordista Bolt também é o atual campeão olímpico e mundial.

O salto em distância: é uma modalidade olímpica de atletismo, onde os atletas combinam velocidade, força e agilidade para saltarem o mais longe possível a partir de um ponto pré-determinado, ele existe desde os jogos olímpicos, o primeiro campeão olímpico foi o norte-americano Ellery Clarck e a primeira campeã húngara Olga Gyamarti.
Primeiro o atleta se concentra para saltar, imagina mentalmente seu salto e em seguida inicia uma corrida em direção a caixa de areia: começa devagar e vai aumentando gradativamente a velocidade, estabiliza a velocidade e bate o pé em que tem maior destreza (mais domínio de movimentos) na tábua de saltos (aproximação) e se impulsiona para saltar.
Os atuais campeões olímpicos são: Greg Rutherford da Grã-Betanha e Brittney Reese dos Estados Unidos, o recorde mundial pertence ao norte-americano Mike Powell – 8,95 – e entre as mulheres é da soviética Galina Chistyakova – 7,52 – desde 1988.
Saltando 7,04 metros, Maurren Higa Maggi, ganhou a medalha de ouro, nos jogos olímpicos de Pequim em 2008.

O vôlei de praia: é praticado numa quadra desmarcada com fita na areia, as medidas são 16 metros de comprimento por 8 metros de largura, no meio deve ficar uma rede que mede 2,43 metros de altura (masculino) ou 2,24 metros (feminino), o jogo é disputado em equipes de 2 a 4 jogadores, a equipe vencedora é aquela que ganha dois sets (o jogo possui 3 sets) os dois primeiros sets vão até 21 pontos, quando há empate em 1 set a 1, o terceiro set é realizado com 15 pontos, para fechar o set a equipe deve sempre abrir dois pontos de vantagem, para marcar o ponto, deve fazer a bola passar por cima da rede e atingir a quadra do adversário.
A velocidade de deslocamento é aquela usada para chegar do ponto A ao ponto B, ou seja correr até uma largada ou até mesmo entrar para realizar um levantamento, como  o vôlei de praia é uma modalidade jogada apenas por 2 atletas, de fato a areia atrapalha no deslocamento, mas os atletas já estão adaptados a essa realidade, é importante que no momento do jogo nunca deixar os pés muito enterrados e muito menos deixar a quadra com pequenos buracos.
A cortada ou arremate refere-se a um ataque em que a bola é acertada com força, com o objetivo de fazê-la aterrissar o mais rápido possível na quadra adversária, uma cortada pode atingir velocidades de aproximadamente 200 km/h, no vôlei de praia é conhecido um tipo de saque por baixo chamado jornada das estrelas, em que a bola é acertada de forma a atingir grandes alturas, a técnica desse saque consiste em sacar a bola para o alto, elevando a bola a mais de 25 metros, o aumento no raio da parábola descrito pela trajetória faz com que a bola desça quase em linha reta, e em velocidades de ordem de 70 km/h.
Concluímos que a velocidade é capacidade mais importante no esporte, várias das modalidades usam a velocidade como ponto principal, pois através dela se tem a conclusão de uma competição, estando presente junto com o tempo realizado na prova, a distância vem logo em seguida sendo importante principalmente em salto a distância e lançamento de peso, além de ser importante entre essas modalidades, é fundamental para se ter mais informações sobre os arremessos, chutes e largadas, a aceleração também é uma capacidade muito presente no esporte, sendo responsável por realizar a variação da velocidade, todas essas capacidades juntas com a força e a habilidade, formam as características principais do esporte
·         Referências e Fontes:
MAGILL, Richard. Aprendizagem Motora:                                                                                           
Conceitos e aplicações. 2º edição. Ed.
Edgard Blucher. São Paulo, 1984.
GUILHERME, Paulo. Goleiros: Heróis e
Anti-Heróis da Camisa 1. Ed. Alameda.
São Paulo,2006.


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