Bela, recatada e do lar

Alunos: Julia Kelly, Maria Eduarda, Raquel Lins, Jóas Damaceno,Kédson Ramon, Mikael Freire, Luciano Menezes.

Bela, recatada e do lar

Esse tema ficou popularmente conhecido após um artigo elaborado pela revista Veja, o artigo desenvolve uma abordagem sobre a quase primeira dama Marcela Temer, esposa de o vice-presidente Michel Temer.

Bela, Recatada e do Lar, de acordo com a revista Veja e a sociedade em que vivemos, uma mulher é considerada perfeita por se comportar de maneira correta, imposta pelos padrões, não há problema algum em ser “bela,  recatada e do lar”, porem a sociedade impõe um padrão em que escolhas diferentes seriam uma forma errada de ser mulher.

Uma questão impregnada em nossa cultura: que a mulher existe apenas para exercer certas funções como ser uma boa esposa, uma boa mãe, uma boa dona de casa ou seja uma “mulher perfeita”. A mulher que cumpre todas as suas obrigações fora do lar, sofre preconceito se não exercer seus afazeres de casa, torna-se uma mulher incompleta de acordo ao padrão da sociedade. A mulher sempre sofreu por ser considerada inferior ao homem em todas as áreas, embora as mulheres tenham conseguido demonstrar suas habilidades em qualquer área, mostrando-se  igual e até superior ao realizar as mesmas funções de homens.

Na visão machista da maioria dos homens e até de algumas mulheres, lugar de mulher é na cozinha, sendo dona de casa. Na maioria das vezes quer ser importante e respeitada na área em que trabalha. A mulher atualmente quer ter o reconhecimento pelos seus esforços, e apesar de já ter conquistado seu espaço no mercado de trabalho é muito menosprezada, concorrendo ao mesmo cargo com um homem.

Esse titulo carrega vários significados Bela, uma mulher que segue padrões de beleza impostos pela sociedade e que agrada ao olhar masculino. Recatada, uma mulher que não chama atenção e que é discreta, ou popularmente uma mulher considerada de respeito ou a “mulher que foi feita para casar”. Do lar, esta característica se refere a uma mulher que não se impõe e que demonstra sempre ser uma boa esposa e que seu lugar é sendo uma dona de casa. O padrão imposto pela sociedade da perfeição da mulher tem que ser desfeito, pois na sociedade em que vivemos que é a luta dos padrões pré-estabelecidos totalmente fora da realidade.

Porque uma mulher não pode concorrer a um cargo de alto nível com um homem e ser vista como uma boa profissional?

 A mulher apesar de ter conquistado certo espaço no meio de trabalho ainda é inferiorizada e interpretada como uma “má profissional” ou como não tão boa em uma área mais fluente, exercida por homens. Como por exemplo, o governo feminino, piloto da aeronáutica ou engenheira etc. A mulher ainda precisa demonstrar que é igual e que tem capacidade de exercer as funções denominadas masculinas, o que é algo inadmissível por estamos em um momento tão avançado e  com uma geração que tenta quebrar certos padrões impostos que ainda são muito antiquados para nosso atual “estado de  evolução”.

O nosso país que por sinal é muito preconceituoso, não aceita que uma mulher lute para conquistar seus sonhos, e muito menos pelos seus direitos. Apesar de anos de luta a mulher não conquistou o que é seu por direito. A mulher ainda tem muito que conquistar, no meio de trabalho, no meio social.

É algo louvável que a mulher por escolha própria  queira ser uma boa dona de casa, não trabalhar fora, ser uma boa esposa, ser mãe de família ou seja “recatada e do lar” mas a partir do momento que é algo imposto e não uma escolha torna-se algo que deve ser quebrado pelos novos pontos de vista. Embora esse não seja um perfil tão comum como nos tempos mais antigos, pois hoje em dia a mulher que ter independência.

Seja trabalhando fora, seja cuidando da casa, bebendo com os amigos ou em um jantar com os amigos, usando roupas justas e decotadas, ou acima do joelho e compostas, o que importa e que a mulher seja livre para realizar o que ela quiser sem ser julgada.